Segundo a “crítica” especializada, o novo filme do Esquadrão suicida está sendo elevado ao patamar de Melhor filme do diretor James Gun. E não é que dessa vez, a “crítica especializada tem toda razão.
Vamos começar logo falando do enredo extremamente violento que talvez faça a censura desse filme ser 16 anos no mínimo. Não é um filme para criancinhas como foi o primeiro, é um filme para um público mais velho e para um público fã de quadrinhos que estava merecendo um bom filme como esse há algum tempo.
Esquadrão Suicida dirigido por James Gun é o novo acerto da DC para enterrar de vez o fracasso e o vexame que foi o filme de 2016. Insanamente violento, graficamente espetacular, muito, mas muito irreverente e com um elenco afinadíssimo no qual todos são ao mesmo tempo os protagonistas e os alívios cômicos. As únicas lembranças do primeiro filme são Margot Robie, que volta brilhando ainda mais como a Arlequina, Viola Davis como Amanda Waller e Jai Courtney como Capitão Bumerangue. GAD que Jared Leto não retorno como o pior Coringa do cinema até hoje, na minha opinião.
A história é igual a milhares de outros filmes o qual já assistimos: ir uma república das bananas em um lugar qualquer da América do Sul, destruir operação genética feita por nazistas radicados para poder salvar o mundo. O único momento (GAD) em que esse novo Esquadrão Suicida se assemelha vagamente ao seu predecessor é no recrutamento e formação da equipe, no resto, a ousadia, a originalidade e a máxima fidelidade possível aos quadrinhos que James Gun deu, fizeram desse filme um dos mais divertidos lançamentos desse ano.
Outro destaque que não posso deixar de mencionar é a trilha sonora, composta de músicas marcantes de várias épocas, muito bem escolhidas que cabem perfeitamente em cada sequência desse filme.
Além dos muitos milhares de dólares que essa produção deverá render nos cinemas (sem contar com o streaming), O Esquadrão Suicida de James Gunn abriu todas as portas que estavam fechadas na Warner/DC. E vou mais além, abriu também a possibilidade de se adaptar histórias e personagens dos quadrinhos sem seguir a formulação cafona de Zack Snyder para agradar os produtores ao invés dos fãs.
Quem conhece as histórias em quadrinho ou quem está apenas curioso para ver um bom e divertido filme, pode ir tranquilo para o cinema que não vai se arrepender.
Minha nota para esse filme é: