Em 1973, o escritor William Petter Blatty e o diretor William Friedkin se uniram para levar aos cinemas uma história baseada em fatos reais sobre possessão demoníaca. Um tema ousado, difícil de se filmar e bastante polêmico, seja em qual época for filmado. O resultado dessa união foi simplesmente o maior filme de terror de todos os tempos da história do cinema. Uma obra tão prima e espetacular que jamais será superada enquanto o cinema existir. Para não ser chato e repetitivo na escrita, de todas as continuações já feitas e lançadas tomando como base a obra prima original de 1973, apenas o Exorcista 3 de 1990 é digno de existir, todos os outros e inclusive e principalmente esse novo exemplar que tem estreia programada para essa quinta feira 12 de outubro, são completamente descartáveis, esquecíveis e um desrespeito a obra dos já falecidos Williams, o Peter Blatty, qutor da história original e diretor do terceiro filme e Friedkin, diretor do primeiro.
Como em O exorcista – O devoto não tem nada nem de bom, vamos aqui fazer uma lista do que essa produção tem de pior. Ou seja, o filme todo.
- O diretor David Gordon Green conseguiu acabar com mais uma cinessérie de sucesso do cinema, igualmente como ele fez com Halloween. Só que em O exorcista – O devoto ele conseguiu ir além e destruir um trabalho primoroso já no primeiro exemplar de uma pretensa trilogia.
- O filme não consegue assustar em nenhum momento de suas quase duas horas de projeção que levam o espectador de nada a lugar nenhum.
- Ainda não entendo como uma atriz consagrada como Ellen Burstin se prestou para esse retorno. Custo um pouco a acreditar que o motivo seja única e exclusivamente monetário. O personagem dela é tratado como lixo. Se não tivesse aparecido não faria a menor falta na trama.
- Nem o momento do reencontro dela com Linda Blair consegue comover. Parece que Linda Blair estava atravessando a rua e a chamaram para fazer uma aparição de menos de 15 segundos e ela respondeu: Eu não estou fazendo nada mesmo, vamos lá.
- É MENTIRA dizer que essa produção é continuação direta do primeiro filme. MENTIRA!!!. Continuação direta é o Exorcista 3 de 1990.
- O público é tratado como total idiota pelos realizadores chegando ao ponto de se achar necessário a explicação da cena que está por vir antes dela acontecer.
- Quer queiramos ou não, o universo de O exorcista se passa dentro da igreja católica com todas as suas crenças, medos e descrenças. Querer unir todas as religiões para dar satisfação ao politicamente correto de hoje em uma cena ridícula de exorcismo aonde todos se dizem querer ajudar, é patético e foge totalmente da linha de conduta do primeiro e do terceiro filme.
- O exorcista – O devoto não foi feito para dar medo, foi feito para dar nojo e mostrar, para quem não está acostumado, o que é um filme muito ruim que nem o Fambroesa de ouro (prêmio dado aos piores do ano), merece ganhar.
- Acha que acabou? Não! A universal já divulgou a data de lançamento da sequência desta droga. A segunda parte dessa trilogia, que infelizmente vai acontecer, chegará aos cinemas em 2025, ainda no primeiro quadrimestre.
- Quando Ouvi as primeiras críticas de alguns colegas que tiveram o desprazer de conferir esse filme na semana passada, achei um exagero a nota baixa que alguns deram. Não achei que o filme merecesse. Estava errado. Mereceu, na minha opinião, uma nota mais baixa do que alguns críticos otimistas deram ao tentar amenizar a reuindade dessa produção.
Por esses motivos expostos e por outros mais que não valem a pena gastar mais linhas descrevendo e analisando esse filme, é que minha nota para esse filme tem que ser: