Uma coisa temos que admitir: não é toda franquia que conseguiu atingir os números incríveis que a cinesséria Velozes e furiosos conseguiu. O único filme da franquia que deve ser levado um pouco a sério é o primeiro exemplar de 2001. Todos os outros são putro entretenimento cinematográfico e servem apenas para divertir. Não poderia ser diferente com o 10º exemplar que tem sua estreia programada para amanhã na maioria das salas de cinema do Brasil. Um dos segredos da longevidade de Velozes e furiosos é o espaçamento entre cada produção, porque se fosse em dosse anual, essa série já teria acabado há um bom tempo. Outro grande segredo são as participações especiais de atores consagrados do cinema mundial. Helen Mirren, Kurt Russel, Charlize Theron, apenas para citar alguns, todos parecem se divertir muito nas filmagens e tem o compromisso em nos proporcionar esse espetáculo a cada exemplar.
Uma das coisas que valem o ingresso dessa franquia são os vilões. Caricaturizados ao extremo para o nosso deleite. Jason Momoa é uma das melhores coisas desse novo filme e nos entrega um grande e decadente vilão que precisa roubar descaradamente seus recurssos para poder por seu plano em ação em um filme que graças a Tom Cruise, terá sua conclusão apenas em 2025. Outra coisa curiosa sobre esse filme é que não existe meio termo quanto ao agrado em assistí-lo, ou você ama ou você odeia. E isso pode ser um pouco prejudicial na arrecadação final nos cinemas. Tanto aqui quanto ao redor do mundo, as primeiras críticas estão saindo com exatamente esses comentários. A duração também é um ponto importante nesse filme. Se fosse longo demais ficaria muito cansativo, curto demais, seria ainda alvo de mais críticas pois praticamente não teríamos o mínimo de roteiro. Um pouquinho mais de 2 horas é o suficiente. 2 horas e 20 minutos, para ser mais preciso.
99% dos atores e atrizes que já participaram de algum capítulo da série estão presentes nessa 10ª parte. Seja por foto, citação ou presença física mesmo. Infelizmente a única sequência completamente dispensável em todo filme, foi a parte Brasileira da história, completamente dispensável. Mas felizmente temos o lado da inovação nas sequências de ação. Mesmo sendo poucas essas inovações também valem a pena o dinheiro gasto com o ingresso. Uma dessas inovações é o final, que, pela primeira vez, fica em aberto e, como citei anteriormente, graças a Tom Cruise, vamos ter que esperar para 2025 para saber como os heróis vão escapar do maior perigo de suas vidas. Me lembrou muito a séria televisiva de Batman dos anos 60 que sempre terminava com a dupla dinâmica em uma situação impossível e sempre conseguia escapar nos últimos segundos. Fiquei um tanto quanto receoso quando fiquei sabendo do orçamento aplicado em Veloses e Furiosos 10, cerca de 340 milhões de dólares. Para a Universal pensar em uma sequência, Velozes 10 vai ter de arrecadar mais de 1 bilhão no mundo. Existe uma diferença entre o filme se pagar e o mesmo dar lucro para o estúdio produtor. E com um orçamento desses, vamos torcer para que a arrecadação seja satisfatória.
Resumo da ópera: O filme é bom? Já houve melhores na própria franquia. É ruim? Não. Cumpre o papel de entreter? Sim. Vale o Ingresso? Com certeza.
Minha nota para esse filme é: