As opiniões estão dividas da crítica especializada em relação a Pânico 6 que tem sua estreia programada para essa quinta, 9 de Março. De um lado estão os que conseguiram encontrar algo de diferente nessa produção e a acharam melhor do que a parte 5 que estreou em nos cinemas em 2020. E a outra metade (a qual me incluio) não achou nada demais e apenas mais do mesmo e como todo filme estadunidense da atualidade, sabe introduzir, tem suas falhas no desenvolvimento, mas ainda não aprendeu a entregar um fechamento digno em quase tudo que vemos no cinema.
Parte do que fez a nova versão de 2022 da franquia interessante foi ter pego o velho e o novo e ter feito uma fusão quase que perfeita e não desrespeita o original. Pânico 6 traz de volta Courtney Cox ( Gale Weathers) do elenco antigo e Hayden Panettiere (Kirby Reed) dos novos filmes. E com isso tudo de positivo, por que Pânico 6 não empolga? Pelo simples fato de não inovar em absolutamente nada. É mais do mesmo sem tirar nem por. Nenhuma reviravolta inesperada, nenhuma nova piada, nenhuma surpresa, e isso não é bom se os produtores quizerem nos “presentear” com um sétimo filme em um futuro próximo.
A atriz principal da Franquia, Neve Campbell fez bem em não participar em uma franquia a qual, se houverem exemplares futuros, está fadada ao rápido esquecimento por parte do público. Até mesmo os fãs mais ardorosos e exigentes devem compartilhar essa mesma minha opinião.
Em contrapartida as homenagens a todos os filmes da franquia, desde o primeiro são inúmeras e estão presentes em quase toda duração do filme, principalmente em um breve lance da trilha sonora instrumental que de tão rápida, passa quase que desapercebida até mesmo para os ouvidos mais bem treinados.
Outro fator positivo e que vai ajudar nas bilheterias dessa sexta parte é a presença da atriz Jenna Ortega que está bem mais conhecida devido a série Wandinha da Netflix. A química entre ela e Melissa Barrera funciona bem e elas convecem como as irmãs atormentadas com o bom e velho Ghostface.
O resto do elenco de apoio, cumpre seu papel diretinho. Destaque aqui para a atriz Courtney Cox que exagerou nas plásticas e não soube envelhecer e a cada produção que aparece, está com as feições mais diferentes e estranhas. O velho caso da belíssima que está se tornando a fera devido as intervenções recebidas. Deveria aprender com sua colega de Friends Jennifer Aniston que é justamente o oposto e a cada ano que passa está ficando mais bela e conservada.
A dupla de diretores Matt Bettinelli Open e Tyler Gillet tem que prestar mais atenção se forem fazer algum novo exemplar dessa franquia, pois a luz amarela acendeu e Pânico 6 não inova em absolutamente nada.
Ao invés de usar e abusar as ideias e homenagens a quase todas as franquias de terror do cinema, já está mais do que na hora de a franquia Pânico começar a usar sua própria linguagem para se destacar ainda mais e ganhar uma sobrevida maior, porque se continuar nessa mesmice, a fórmula vai perder sua estamina em pouco tempo.
A minha nota para esse filme é: