E mais uma adaptação de Stephen King estreia hoje em nossos cinemas: CHAMAS DA VINGANÇA. Na realidade, Chamas da vingança é uma refilmagem de um filme homônimo lançado em 1984 estrelado por Drew Barrymore, recém saída de ET e um jovial Keith David. A direção dessa nova versão ficou a cargo de Keith Thomas em seu segundo trabalho para o cinema. No elenco principal temos um cansado Zac Efron e a jovem Ryan Kiera Armstrong que mesmo com seus tenros 12 anos de idade já tem um impressionante curriculum com quase 20 trabalhos listados.
Desde o final dos anos 70 e começo dos anos 80 que Hollywood tem um verdadeiro a cerca de personagens com poderes paranormais e telecinéticos e afins em sua máxima amplitude de demonstração mas em histórias minimalistas em escala bem menor e não condizente com a situação apresentada. Por esse motivo é que mesmo essa produção não sendo das piores, mas deixando um pouco a desejar, Chamas da vingança funcionaria bem melhor se nos fosse apresentada como uma minissérie para a TV, pois aí sim o tempo seria suficiente para nos aprofundarmos em seus personagens e termos uma empatia bem maior pela história apresentada. Tudo acontece de forma muito rápida para justicar os míseros 95 minutos de uma produção que receberia uma nota bem melhor se tivesse, no mínimo, 20 a 25 a mais de projeção.
Chamas da vingança tem um primeiro ato bem interessante juntamente com os créditos inciais que tentam e quase conseguem explicar a trama, um segundo ato que perde tempo no drama e deixa a ação quase que totalmente de lado e um terceiro que peca muito pela rápida conclusão dos fatos.
Um dos pontos positivos dessa produção é a trilha sonora. John Carpenter nos transportou para os anos 80 em uma produção moderna e ágil dos dias de hoje. Infelizmente, Chamas da vingança foi massacrado pela crítica “especializada” que, ao meu ver, está ficando exigente demais. Existem filmes e filmes. A proposta apresentada por Chamas da vingança não é para uma análise profunda. O filme tem suas falhas, sim, mas cumpre o papel. De novo, funcionaria bem melhor como uma série ou minissérie de tv.
Minha nota para esse filme é: