Quase todo mundo que vai ao cinema assistir King Richard – criando campeãs, pensa que vai ver a história das irmãs campeãs do tênis Serena e Venus Williams. Não vão. O filme é focado no pai delas Richard Williams e como ele nos dá algumas aulas de perseverança, fé, família e humildade, a história das irmãs Williams é simplesmente o a mais dessa produção.
Primeiro filme para o cinema do diretor de curtas e materiais para TV de Reinaldo Marcus Green. O nome mais conhecido no elenco é o de Will Smith. Os não tão conhecidos Tony Goldwin de Ghost, Jon Bernthal de Aqueles que me desejam a morte. Destaque também para Demi Singleton que está maravilhosa no papel da jovem Serena Williams em seu 3º trabalho atrás das câmeras e 2º para o cinema e para Sanyya Sidney como Venus Williams que também já vem mostrando seu talento desde 2012.
O filme retrata a carreira das irmãs Williams no início da década de 90 até o ponto em que a carreira delas começa pra valer. Eu sempre digo que uma vida tão rica e cheia de detalhes como a aqui retratada funcionaria bem melhor como uma minissérie, porque terminamos as quase duas horas e meia de projeção achando que faltou alguma coisa.
Will Smith se arriscou e mesmo sendo um grande ator ele interpreta um sujeito comum que muitas vezes não é nem legal, nem agradável. Mas é justamente isso que faz dessa interpretação uma das melhores de sua carreira. Não é difícil se na época das indicações ele for nomeado. E se for, tem grandes chances de ganhar.
Um dos poucos pontos negativos do filme, é o excesso de confiança que o pai projeta nas filhas futuras campeãs. Eu nunca vi um assim. Raramente, muito raramente o universo conspira a nosso favor. E a inveja e as pessoas de índole ruim são alguns dos maiores obstáculos que iremos enfrentar.
Minha nota para esse filme é:
Depois de ler essa análise não tem como deixar de assistir ao filme.