Em uma cerimônia morna e bem mais curta que o de costume, aconteceu na noite de ontem (25 de abril) a entrega da 93ª edição dos prêmios Oscar. Vamos aos ganhadores:
Foi o grande vencedor da noite. Foi agraciado ainda com os prêmio de melhor atriz e melhor diretora.
Anthony Hopkins, por Meu Pai. Com 83 anos de idade, Anthony Hopkins é o ator mais velho a receber o Oscar nessa categoria. Uma das maiores performances da história do cinema e a grande zebra da noite. Mesmo assim, foi justíssimo e merecido o prêmio dessa categoria.
Chloé Zhao, por Nomadland . Também um prêmio justo e merecido. O meu favorito nessa categoria era David Fincher.
Frances McDormand por Nomadland. Em todas as pesquisas e bancas, estava disparada em primeiro lugar. E era a melhor mesmo, dentre as outras candidatas.
Daniel Kaluuya, de Judas e o messias negro. Mais uma justa premiação.
Youn Yuh-jung, de Minari. Essa senhorinha cativou a todos com seu trabalho em Minari. O prêmio estava entre ela e Gleen Close. Mesmo ambas merecendo, esse ano ainda não foi o de Gleen CLose.
Druk – Mais uma rodada, Dinamarca. Deveria constar nessa categoria para dar “graça” a disputa, o filme Brasileiro Bacurau.
Christopher Hampton e Florian Zeller, por Meu pai. Achei que Borat iria vencer. Ainda bem que não. Na minha opinião, Sacha Baron Cohen só funciona como ator, não gosto em nada a linha que ele segue no humor.
Emerald Fennell, por Bela vingança. Estava achando que Minari iria levar essa categoria. Mas Foi merecido pelas surpresas que o filme causa no espectador. Bastante interessante.
Ann Roth, por A voz suprema do blues. Confiante que Pinóquio ou Mulan iriam ganhar. Os dois que, na minha opinião, eram merecedores dessa categoria.
Trent Reznor, Atticus Ross e Jon Batiste, por Soul. Mais uma categoria com as favas contadas.
Merecido prêmio. Mas votei em Wolfwalkers, Achei mais original.
- Professor polvo (Netflix). Merecido. Maravilhosas imagens submarinas. Estava na dúvida entre Professor Polvo e Collective. Ambos merecedores dessa categoria.
Nicolas Becker, Jaime Baksht, Michelle Couttolenc, Carlos Cortés e Phillip Blath , por O som do silêncio. Acho que esse prêmio foi dado mais pela emoção que o filme causou. Meu preferido era Greyhound.
Fight for you, de Judas e o messias negro. Estava na torcida para que Laura Pausini ganhasse. A canção interpretada por ela Io Si do filme da Sophia Loren é belíssima.
Sergio López Rivera, Mia Neal e Jamika Wilson, por A voz suprema do blues. Pinóquio mereceu muito mais ter recebido nessa categoria. Cada dia que passa fica mais difícil vermos filmes com efeitos práticos. A computação está assumindo e tirando a graça de certas produções.
Andrew Jackson, David Lee, Andrew Lockley e Scott Fisher, por Tenet. Mais uma justa premiação. O melhor candidato disparado. E o melhor filme de ficção de 2020.
Erik Messerschmidt, por Mank. O prêmio “puxar brasa para minha sardinha” da noite. O real merecedor foi Relatos do mundo.
Mikkel E.G. Nielsen, por O som do silêncio. Não acho que mereceu. Meu pai tem um trabalho de edição, na minha opinião, muito superior e deveria levar nessa categoria.
Donald Graham Burt e Jan Pascale , por Mank. Por essa categoria, Mank mereceu. Ou era ele ou Tenet.
Como sempre, seus comentários são apurados, precisos e orientam seus leitores amantes do cinema. Tb não gostei desta edição do Oscar. Bem que tentaram inovar, mas….não funcionou. Não teve nenhum glamour. E o Harrison Ford? Meu Deus! Tão mal “ajambrado”….Só a Halle Berry estava linda naquele vestido, mas errou no cabelo. E a Viola Davis….como eles a prestigiam! E por mais que ela se arrume….não convence. Ali falta charme….Abraços cinematográficos.
Hopkins mereceu o Oscar pelo filme Meu Pai. Grande interpretação desse que é um dos melhores atores de todos os tempos.