Luiz Severiano Ribeiro não poderia estar mais inspirado quando falou a frase: “CINEMA É A MAIOR DIVERSÃO”. Quando as luzes se apagam nós somos transportados a vários mundos por 2 horas, aonde rimos, choramos e nos emocionamos. É a maior fábrica de sonhos já criada pelo homem.
E é exatamente isso que vemos e sentimos quando assistimos a mais nova produção da Amblin de Steven Spielberg, Twisters. Usando a mesma premiça do filme de 1996 de Jan de Bont, Twisters consegue nos divertir ainda mais graças as modernas técnicas de filmagens aplicadas hoje em dia. Spielberg acertou na mosca ao chamar para o comando dessa produção o pouco conhecido cineasta Lee Isaac Chung, vindo de curtas quase desconhecidos, alguns trabalhos na TV e que comandou alguns filmes também quase desconhecidos como Abigail Harm e Minari – Em busca da felicidade. Steven Spielberg foi corajoso ao colocar cerca de 200 milhões de dólares nas mãos desse pouco conhecido diretor. Um risco que somente a experiência de um diretor e produtor do calibre de Spielberg teria condições de apostar.
Em termos de roteiro, Twisters não acrescenta em nada e é praticamente uma releitura do original feito para as novas gerações e para o novo cinema pós-pandemia que precisa de uma produção desse porte de tempos em tempos para atrair o público cada vez mais ausente. Mark L. Smith (A filha do rei do pântano e Operação Overlord), Joseph Kosinski (Oblivion e A escavação) e Michael Crichton que mesmo falecido desde 2004 contribuiu indiretamente com o roteiro, pois ele o autor do roteiro original do filme de 96.
A pouca diferença de roteiro entre o filme de 96 e esse de agora são algumas pequenas subtramas no roteiro. E mesmo que as duas produções sejam totalmente independentes e “teoricamente” não tenham nada haver uma com a outra, as comparações são invitáveis. Tive o privilégio de levar para a cabine de Twisters o futuro ciêntista Douglas Moreira que me relatou que os questionamentos levantados pelo roteiro é exatamente o que as áreas de pesquisa enfrentam hoje em dia: só se consegue fazer pesquisa com grana, e em quase totalidade das vezes, quem dá a grana, praticamente obriga aos pesquisadores a fazer as coisas não pelo bem da ciência, mas pelo bem de seus interesses, que no caso desse filme é a especulação imobiliária.
Por mais que seja um filme, os eventos relatados nessa produção são totalmente possíveis de acontecer e já aconteceram até em escala maior e mais catastrófica do que foi mostrado. Esse é um dos pontos em que a produção se destaca mais, pois mostra com realeza de detalhes a total destruição e o completo caos que esses tornados causam na parte central dos Estados Unidos.
Minha nota para esse filme é:
Ótima crítica. Tem toda razão: “O cinema precisa disso.” Achei até melhor que o original. Diversão garantida e também há um bom desenvolvimento dos personagens para esse tipo de filme.
Muito bom e divertido esses filmes catástrofe que usam bem os efeitos especiais para aumentar a tensão e trazer o espectador para o centro da ação. Vale a pena assistir.
Amei seu comentário!
Parabéns!!!!
Excelente colocação no q diz respeito à pesquisa científica.
Parabéns tb ao futuro cientista.
Pra mim o filme é nota 10