Com estreia programada para hoje dia 21 de Dezembro, Aquaman 2 – O reino perdido estreia nas principais salas de exibição do Brasil. Mais uma vez dirigido por James Wan e também mais uma vez com Jason Momoa, Amber Heard (sim, ela está no filme), Patrick Wilson, Yahya Abdul-Mateen II, Temuera Morrison e Nicole Kidman no elenco principal.

Último filme dessa fase atual da DC nos cinemas. E igualmente aos seus predecessores – The Flash, Adão Negro e Shazam 2, a carga negativa de marketing e pensamentos negativos foi tão intensa que já entramos no cinema pensando que vamos ver o pior filme de nossas vidas, e não é bem assim. O problema com as últimas produções de filmes de super heróis é que esse gênero precisa urgetemente se reinventar, porque o que está acontecendo é que os filmes não são ruins, longe disso, mas apenas os hérois estão mudando, as histórias, não. Já sabemos exatamente o que iremos assistir desde os primeiros 5 minutos de projeção. Ainda bem que Aquaman 2 tem mais pontos positivos do que negativos o que faz dele um divertido filme com um heroi carismático que encerra bem essa fase da DC nos cinemas sem deixar o espectador com raiva. 2 horas de ação quase que initerrupta em um visual de encher os olhos.

Um dos pontos positivos dessa produção, é que por não se tratar de um filme de horigem, o roteiro não acrescentou nenhum supervilão novo. A boa e velha vingança inacabada serve como pano de fundo para o ambicioso plano do Manta Negra que tenta a todo custo destruir Aquaman ao tentar trazer um antigo inimigo de Atlântida de volta a vida, forçando o nosso herói a ser obrigado a fazer uma união com seu irmão Orm, que foi derrotado e banido pelo rei de Atlântida no primeiro filme.  Jason Momoa e Patrick Wilson nos apresentam uma ótima química e não demonstram em momento algum nenhuma atuação forçada como se estivessem no modo “automático”. Até mesmo os personagens secundários, Nicole Kidman e Amber Heard tem o tempo certo de tela, principalmente Heard, cuja participação era, até então uma incógnita. Ainda bem que não a cortaram do filme, como estava sendo cogitado. Como mencionei anteriormente o vilão, Manta Negra está muito bem e nos entrega um personagem sem exageros e na medida certa.

Outro ponto interessante que temos a destacar nessa produção é a trilha sonora de Rupert Gregson-Williams que consegue fazer um mix de cordas e sintetizadores sem fazer com que nossos tímpanos sofram com uma trilha pesada. Tudo é mostrado de forma harmoniosa e muito bem colocada lado a lado com clássicos do Rock.

Mesmo com ótimas atuações do trio principal de atores, Aquaman 2 chega em um momento não muito favorável para os heróis no cinema, aonde a falta de ousadia e inovação acaba prejudicando, e bastante, as incurssões para esse gênero em nossos cinemas. Se os próximos filmes tanto da DC quanto da Marvel não derem uma guinada de 180º para melhor, esse é um gênero que vai estar certamente fadado ao rápido esquecimento. Ruim para nós, o público, que poderemos ficar órfãos de um gênero tão querido e que a cada filme lançado trazem nossa boa e velha infância de volta, nem que seja por algumas horas quando sentamos diante de uma tela de cinema.

Minha nota para esse filme é:

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