IndyGear.com: The Original Indiana Jones Gear Resource

Uma coisa eu pude constatar quando saí da cabine de imprenssa de Indiana Jones e a chamada do destino: bons filmes, bons atores e boas ideias jamais irão envelhecer. Infelizmente não posso dizer o mesmo sobre atores e atrizes. Eles envelhecem sim, para nossa tristeza, e por mais a vontade que estejam em interpretar os personagens que os tornaram famosos mundialmente, nunca mais poderão nos entregar os mesmo nível de entretenimento que recebemos no passado, por melhor que seja a produção em torno dele ou dela. É isso exatamente o que acontece com a quinta aventura do arqueólogo mais famoso do mundo: Indiana Jones. Tendo feito um espetacular e maravilhoso filme de estréia em 1981 com Os caçadores da Arca Perdida,  Uma regular/fraca sequência em 1984 com O templo da perdição, um tão igualmente maravilhoso e espetacular quanto o primeiro em A última cruzada. Todas essas três primeiras aventuras citadas nos foram entregues pela dupla Steven Spielberg e George Lucas. As coisas começaram a sair do controle quando em 2008, 20 anos após o lançamento do último filme, Sean Connery se recusou a reprisar o papel de Indiana Jones Sr. Para tentar preencher a lacuna, dois atores foram chamados, a maravilhosa Kate Blanchet e o problemático e de perfomance duvidosa Shia LaBeouf. O resultado: um filme ruim, decepcionante e completamente esquecível.

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Uma última aventura se fazia mais do que necessária para o fechamento de um dos personagens mais importantes da história do cinema moderno. E eis que 15 anos depois, agora sob o comando de James Mangold o mesmo diretor de Wolverine Logan Ford Vs. Ferrari está programado para o dia 29 de maio em lançamento mundial, Indiana jones e a chamada do destino. O elenco além de um cansado mas esforçado Harrison Ford, temos as adições do grande ator Mads Mikkelsen de Cassino Royale, da regular e insosa Phoebe Waller Bridge de Han Solo, uma participação relâmpago do atualmente coadjuvante de luxo Antonio Banderas e das participações especiais de Karen Allen e John Rhys-Davies reprisando seus papéis dos filmes anteriores.

Indiana Jones 5 estava realmente precisando de um novo filme, devido a tragédia que foi o 4ª filme. Essa quinta parte veio para dar essa satisfação ao público. Infelizmente houveram mais erros do que acertos nas suas 2 horas e 34 minutos de projeção, o que faz dele o mais longo de toda série. Achei oportuno, mas desnecessário o comentário do crítico David Erlich “É melhor deixar algumas relíquias exatamente aonde estão”. Um último filme era preciso sim, para nos fazer esquecer completamente seu horrível predecessor.

Indiana Jones 5”: Harrison Ford, Phoebe Waller-Bridge, Antonio Banderas e mais estampam novos pôsteres

Em uma das primeiras cenas dessa produção, podemos ver lado a lado uma das melhores e uma das piores coisas dessa produção trabalhando lado a lado: o CGI para tornar o Dr. Jones jovem novamente está impecável, só esqueceram de um pequeno e importantíssimo detalhe: rejuvenescer também a voz. Ficou estranhissímo ver um homem de pouco mais de 40 anos com a voz de um homem com mais de 80. Um erro que nunca, jamais e em tempo algum era para ter acontecido. Outro ponto negativo são as participações dos personagens clássicos em aparições ridículas. Hollywood acha que está fazendo caridade? A única participação relâmpago digna de sua importância e condizente com o contexto foi a da atriz Karen Allen. Também não gostei nada de os roteiristas quererem tirar o foco principal e colocá-lo em uma possível e muito pouco provável substituta do insusbstituível. A atriz Phoebe Waller Bridge não convenceu muito como a seguidora dos passos e herdeira das novas aventuras do mais famoso arqueólogo do mundo.

Mesmo com todas essas falhas, o longa ainda tem algumas cenas que emocionam e mostram um Indiana Jones decadente, velho e sofrendo as piores dores que nem todo ser humano aguenta sofrer ao longo de sua vida: a perda de um filho e da família. Terminar seus dias sozinho e abandonado por todos é um dos piores, senão o pior destino que alguém pode sofrer.

Resumo da ópera: Indiana Jones e a chamada do destino é bem melhor que seu predecessor mas não dá a conclusão que o persongem merece.

Minha nota para esse filme é

Chiffre dorée "7" en relief | Castorama