Com estreia programada para essa próxima quinta, 25 de maio, um dos filmes mais aguardados desse ano: o remake live-action de um dos maiores sucessos da Disney, A pequena sereia.
Confesso que fiquei um tanto quanto apreensivo a cerca da qualidade dessa produção, pois como é muito raro da Disney fazer uma cabine para impressa de suas produções no Nordeste, achei que essa produção seria um fiasco total. Após o término da sessão, eu provei estar 70% equivocado. A seguir vocês entenderão o porque dessa minha afirmação.
Mesmo sendo uma produção caprichada, e colocando um ponto final e calando a boca de muitos idiotas que não chegaram nem a ver o filme, a performace da atriz e cantora Halle Bailey, é sem dúvida o ponto alto do filme. Isso e a atuação dos personagens digitais foram os pontos cruciais de eu estar apenas 30% errado.
O negócio é que o desenho de 89 é tão espetacularmente maravilhoso que por melhor que seja essa nova versão, ela não empolga, não emociona. Pelo menos, não a mim. É uma produção feita exclusivamente para essa nova geração que gosta de soluções rápidas e ágeis com uma pitada de diversão aqui e outra alí. Outro ponto que torna o clássico de 89 quase perfeito e imortal é a dublagem brasileira que, essa sim está perfeita e sem nenhum equívoco, principalmente no quesito canções. Gostaria de ter tido a opção de conferir essa nova versão em uma cópia dublada mesmo sabendo que estaria bem aquém da primeira versão.
Uma das grandes decepções dessa produção são os secundários principais: a vilã Úrsula, interpretada pela ótima atriz Melissa McCarthy e o Rei Tritão, interpretado pelo também ótimo ator Javier Barden. Ambos pareciam estar no automático e entregaram perfomaces meramente razoáveis. Acho que o diretor Rob Marshal que já nos entregou ótimos filmes como Memórias de uma gueixa e Chicago também não deu todo empenho de sua experiência, principalmente na parte musical desse filme. Achei que poderia ter ido além.
Mesmo com todos esses pontos negativos, A pequena sereia é o segundo melhor live-action que a Disney nos entregou depois de Alladin e depois que ela começou com essa ideia , absurda de querer refilmar o irrefilmável.
Na versão Brasileira, a Princesa Ariel ficou a cargo de Laura Castro, tanto nas músicas quanto nos diálogos, que digamos, não são muitos. Para quem não está familiarizado com o trabalho de Laura Castro, é só conferir a versão dublada da série Rainha Charlote da Netflix. As outras vozes Brasileiras do elenco principal são: Andrezza Massei como Úrsula, Marco Antônio Abreu como Rei Tritão e Priscilla Concepcion como Sabidão.
Como A pequena sereia tem apenas uma canção original, a versão brasileira deveria remasterizar o áudio do desenho de 89 e mixar com essa nova versão. Assim, atraíria tanto os puristas quanto a nova geração.
Resumo da ópera: Não é perfeito, mas tem aquela magia inconfundível da Disney e deve não fazer feio nas bilheterias mundiais.
Minha nota para esse filme é
Não assisti, mas as crianças estão loucas para irem.
Veremos.
Isabel