O que é o amor? De acordo com alguns significados encontrados na internet, 3 deles, amor é: uma emoção ou sentimento que leva uma pessoa a desejar o bem a outra pessoa ou a uma coisa (wikipedia). Uma forte afeição por outra pessoa, nascida de laços de consanguinidade ou de relações sociais. (dicionário de Oxford) e Sentimento que leva uma pessoa a desejar o que se lhe afigura belo, digno ou grandioso. (Michaellis). Confesso a vocês que, após assistir a Pássaro Branco – Uma história de extraordinário percebi e entendi que o amor é bem mais que essas definições, todas juntas e misturadas.
O diretor Marc Foster, um dos diretores mais versáteis da atualidade que já nos entregou ótimos filmes dos mais diferentes gêneros como: Guerra Mundial Z, Em busca da terra do nunca, A última ceia e O caçador de pipas dirige um spin-off que é outra história que se passa no mesmo universo de seu predecessor filme Extraordinário, lançado em 2018, dirigido por Stephen Chbosky com Julia Roberts, Owen Wilson e Mandy Patikin no elenco principal. Para quem não lembra a história, Extraordinário conta a história do pequeno Auggie que é vitimia de bullying de vários colegas que não levam a sério suas diferenças físicas. Uma dessas crianças, o garoto Julian de 15 anos é a personagem principal de Pássaro Branco.
Escrito por Mark Bomback de Planeta dos macacos – O confronto e Planeta dos macacos – A guerra e por R.J Palacio de Extraordinário que mostram o garoto Julian Albans, um inseguro garoto de apenas 15 anos e com várias dúvidas a respeito de seu comportamento anterior, mas que está prestes a receber uma das mais valiosas lições de vida de sua vó, a grande artista plástica Sara, vivida pela igualmente grande atriz Helen Mirren. Dizem que o amor de mãe é superado somente pelo amor de vó, que é mãe duas vezes. E apenas com o poder das palavras certas, uma vó consegue mudar a conduta de seu neto e o colocar de volta nos trilhos.
Marc Forster usa as atrocidades da II Guerra Mundial para nos alertar sobre as injustiças e sobre as barbaridades que, nas suas devidas proporções, ainda são cometidas até hoje. A adolescência de Sara é a narrativa principal e a “sorte” que ela teve ao ser ajudada pelo grande amor da sua vida a escapar do horrores daquele período que eu considero o mais negro na história da humanidade. O elenco de apoio é formado pela inciante atriz Ariella Glaser que brilha como a jovem Sara em seu segundo trabalho para o cinema acompanhada do também muito bom ator Orlando Schwerdt do remake de Colheita Maldita em seu 4º trabalho no cinema e também com a veterana atriz Gillian Anderson mundialmente conhecida por seu trabalho na famosa série Arquivo X.
Ultimamente eu tenho me deparado com jovens atores em seus primeiros trabalhos para o cinema que me fazem mitigar minha expectativa para o futuro cinema. Exemplos certos que teremos grandes espetáculos interpretativos em uma arte que, após a pandemia está tendo que se reinventar a cada ano e inovar no quesito formato de apresentação.
Pássaro Branco é um filme sobre o poder de mudança que o amor provoca nos seres humanos, aparecendo como uma luz para nos auxiliar nos momentos mais escuros e difíceis da nossa vida e também de como a imaginação pode nos ajudar a aplacar nossos medos e nossas angustias quando tudo ao nosso redor nos translada quando as trevas se instalam sobre nossas cabeças. É aquele breve momento de luz em um momento de escuridão total.
Pássaro Branco não é mais um filme sobre o holocausto, é um filme que funciona e abre nossos olhos sobre esse mundo que vivemos cada vez mais perdido e embaciado por guerras sem fim, genocídios e falta de amor com esforços infudáveis para destruir a união e a família, podendo ser sem a menor dúvida uma pequena faúla para reacender o poder do respeito ao próximo, da generosidade e principalmente do amor.
Minha nota para esse filme é:
Depois de ler a crítica, fiquei super curioso para assistir ao filme no cinema. Agora é aguardar a estreia em 15 de novembro.